13. Castidade Conjugal: Para testemunhar o Amor

26/07/2017

Escolher a castidade conjugal é dar voz Aquele que nos fez homem e mulher para a vida do mundo. É um dar-Lhe voz desde o silêncio da intimidade dos corpos unidos no amor. É um dar voz feito pela vida partilhada e construída junto. É um dar voz através de gestos proféticos que anunciam o valor da vida que vai sempre além de qualquer apelo do nosso egoísmo.

Por isso a castidade conjugal é sobretudo este silêncio onde as palavras são pensadas e geradas com delicadeza, com coragem, com lágrimas. É um silêncio porque é um calar-se profundo diante da gritaria de toda devassidão que nos rodeia.

É um silêncio que deixa lugar ao canto do amor que somente a intimidade dos dois conhece. Por isso é silêncio, porque o dom total entre os esposos pode acontecer somente no secreto onde somente Deus está presente, onde Ele está para que deste silêncio possa brotar o canto da vida.

Mas a castidade conjugar é também o anúncio forte e generoso da família que cresce sadia e equilibrada. Ela é um anúncio que já aponta para além de si, na direção da luz irradiada pelo amor. Porque a castidade permanece sempre reservada e age na delicadeza dos pequenos gestos. Ela pode passar despercebida, mas porque ela age no íntimo e corre incansável come o sangue nas veias, sem nunca parar para se mostrar.

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