12. Castidade Conjugal: Para evitar a derrota do Amor
Neste sentido somente a vivência da relação sexual sem a separação das funções unitiva e procriativa, garante ao casal uma dinâmica humana que o protege contra suas próprias fragilidades e sombras, garante aquele autêntico crescimento dos dois indispensável para alcançar a maturidade necessária para assumir plenamente a vida do outro e a vida que nasce.
Uma vivência da sexualidade que renuncia a isso, uma vivência que ou nega a função procriativa, ou a busca apenas a partir de outras dinâmicas interiores dos parceiros, ou ainda, uma vivência incapaz de expressar e gerar verdadeiro amor que une (função unitiva), será sempre uma vivência que abre brechas ao egoísmo destrutivo para a vida conjugal.
Mais uma vez, hoje em dia sempre mais o ser humano se depara com uma vivência da sexualidade incapaz de expressar e gerar verdadeiro amor. Este é o caso de toda sexualidade deturpada pela pornografia, e por todo tipo de prática erótica, que se afasta sempre mais profundamente do verdadeiro sentido da sexualidade, quanto mais focaliza o prazer e a dominação sexual de si e do outro.
Infelizmente estamos sendo mergulhados para dentro uma mentalidade que professa o livre aproveitamento sexual do corpo, do próprio e do corpo do outro. Um aproveitamento que cada vez mais aponta a uma instrumentalização do ser humano enquanto outros interesses são perseguidos atrás de uma erotização extrema da vida social das pessoas.