10. Castidade Conjugal: Para se disciplinar o Amor

29/07/2017

Amar é integrar em nós aquilo que, de outra forma, rejeitaríamos. Através dessa integração, que respeita profundamente sua própria corporeidade, o casal consegue não separar a função unitiva e procriativa da relação sexual. Isto significa, portanto, capacidade de renúncia: renúncia a todo tipo de contraceptivos que o casal poderia utilizar para evitar a procriação.

Somente isso? Claro que não! O casal, antes de tudo, deve poder conseguir renunciar ao egoísmo de cada um para poder não perder a função unitiva da relação sexual. Certamente é esta renúncia a mais falha de todas, a mais difícil de alcançar!

Somente renunciando ao egoísmo, à busca da satisfação sexual para si, ou, de toda forma, a uma vivência fechada em si mesma da sexualidade, o casal poderá alcançar a função unitiva da relação e poderá estar à altura da função procriativa da mesma.

O fato que a procriação possa ser alcançada imediatamente, o fato que em si mesma não necessite de mais nada do que o elemento biológico da união sexual, isto a torna um dom a ser custodiado através da responsabilidade: não pode ser um convite a viver a sexualidade a partir do instinto, mas pelo contrário, isto abre aquele espaço vazio que pode ser preenchido de responsabilidade e amor.

É porque o ser humano é frágil, e sujeito a sofrer as consequências de sua fragilidade, que toda relação humana pode ser preenchida de amor, amor que é a capacidade de cuidar, de querer e realizar o bem, de elevar a própria situação do ser humano do nível da fragilidade entregue a si mesma, ao nível da maturidade plena que desenvolve realmente todas as potencialidades minimizando toda dinâmica autodestruitiva.

Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora