A mais extraordinária experiência

09/08/2019

Amar segundo o homem da cruz é a experiência mais extraordinária que possa ser vivida

A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; (1Cor 13,4)

Quando amamos como o homem da cruz, se torna fácil acolher o outro, até os defeitos que ele tem. O amor dEle nos torna pacientes e humildades, pois sempre preferimos oferecer um gesto de confiança e encorajamento no lugar de julgar e condenar. Pelo contrário, desejamos de coração que as qualidades de quem amamos possam crescer e se fortalecer, por isso, vai desaparecer em nós toda sobra de inveja e uma sincera alegria nos habita.

(A caridade) não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; (1Cor 13,5)

Ao amar como Jesus, tempo e forças passam a ser gastos para ajudar quem está ao nosso lado. A criatividade nos anima e os imprevistos não nos incomodam mais. Não temos ânimo para guardar mágoas e rancores, pois algo de muito mais valioso dos nossos próprios interesses atrai toda nossa atenção.

(A caridade) não se alegra com a iniquidade, mas regozija-se com a verdade. (1Cor 13,6)

Doando o amor de Jesus, de fato, iniciamos a perceber tudo de outra forma, simplesmente nos sentimos amparados em cada detalhe, conectados com uma verdade que vai além de qualquer segunda intenção, de qualquer mesquinhez. Algo nos conduz e gera paz dentro de nós, deixando-nos o gosto de permanecer em sintonia só com aquilo que é realmente nobre e está à altura do amor.

(A caridade) suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. (1Cor 13,7)

Sim, amar segundo o homem da cruz é a experiência mais extraordinária que possa ser vivida. É entrar na própria mente de Deus para a qual nada é impossível. Amar nos faz experimentar a onipotência do amor: nada pode nos ferir, nem matar; nada pode nos decepcionar nem desmotivar; nada pode nos roubar a felicidade, a esperança, a paz. Amar como Ele é a única decisão pela qual nosso coração será liberto de toda sombra e toda limitação, fazendo de nós testemunhas do infinito.

A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. (1Cor 13,8)

Cada gesto de amor que Jesus nos ensina a escolher, ainda que permaneçamos sujeitos a esta nossa existência terrena, neste nosso tempo, é uma porta aberta para o eterno. Ao proclamar com Ele o "sim" ao amor entramos no silêncio que comunica tudo para todos e que nos mergulha no coração de Deus, onde não há mais nada para acrescentar.


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